quinta-feira, 2 de julho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

...

A despeito da importação ou do consumo interno, me incomoda habitar em um açougue! Não se engane, carne, a longo prazo, é um péssimo negócio Brasil! Invista na diversidade das oleaginosas. Sem fruta e verdura, ninguém vive também! :b
ops, momentânea falha técnica!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

É assim que se faz o povo esquecer

Depois do acidente em Congonhas, a TAM teve uma postura admirável: ao invés de minimizar os danos causados aos familiares e amigos das vítimas do vôo 3054 indenizando-os, auxliando no processo de investigação das causas do acidente (as quais começam a ficar bem claras pra quem pára pra pensar um pouco) e dando respostas decentes aos familiares e ao povo brasileiro. Ao invés disso, a TAM investiu milhões em uma nova marca e uma nova campanha que fizesse o povo brasileiro ver como eles são "bacanas" e "compromissados" com seus clientes. Essa atitude é um ultraje, uma tentativa ridícula de fazer o povo esquecer o acidente e amortecer qualquer pensamento questionador quanto à sua postura mediante essa tragédia.

Vocês sabem quanto custa uma revitalização de marca para uma empresa como a TAM? Sabem quanto custa a pintura nova de uma aeronave? E de uma frota toda? Sabem quanto custa o trabalho da Y&R, umas das maiores agências do país, liderada por Roberto Justus? Sabem quanto custa a veiculação de um anúncio página dupla na Veja? E muitas veiculações? Sabem quanto custa a veiculação de um comercial de 30 segundos na Rede Globo? Se informem um pouquinho, avaliem a exposição da marca e vão ter uma pequena noção do tamanho desse "investimento". Essa é só a ponta do iceberg, minha gente. Vamos acordar!










Compromisso é a palavra certa a ser usada?

Vamos falar novamente sobre a TAM?

Há alguns meses mandei uma carta de protesto à TAM - a qual está publicada aqui - e JAMAIS recebi retorno, mesmo acreditando na mentira deslavada utilizada na publicidade do site, chamada Carta ao Presidente, que é um "contato direto" com o presidente da TAM. Preenchi um cadastro monstruoso para poder ser ouvido e nada aconteceu. Fiz inúmeras buscas na internet e entrei em contato com algumas comunidades do Orkut, na tentativa de estabelecer contatos que me levassem à informações mais consistentes sobre a atitude da TAM perante o acontecido. Me mantive sem sucesso. Agora, com o acidente da Air France, acabei fazendo mais algumas buscas e descobri a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054, a AFAVITAM (www.afavitam.com.br). Mandei um email estabelecendo contato, explicando minha posição e me colocando à disposição para ajudar no que for possível. Aguardo ansioso por um retorno que me ajude a entender em que pé anda a situação para poder continuar alimentando o boicote que comecei e que pretendo mantê-lo até que a TAM decida colocar um pouco de humanidade e decência nos seus valores e na visão de negócio.
Aguardem notícias.

Um suspiro depois de meses

Depois de meses de esquecimento, o Meu Berrante volta a funcionar e, agora, com o objetivo de juntar outras cabeças inquietas para protestar incoerências que acontecem no nosso país. Quero ampliar o número de envolvidos aqui e ser um dedo nas feridas do povo, do governo e das empresas que decidem empurrar a vida com a barriga.
Aos desassossegados de pensamento e existência, fica meu convite. Aos aproveitadores e canalhas, a promessa de não deixar a situação tão confortável assim.
O Brasil tem conserto. Vamos começar pelos brasileiros!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Carta aberta ao Bradesco

Acabei de receber uma carta muito interessante de um brasileiro indignado com as taxas abusivas aplicadas pelo Bradesco. Tão interessante que decidi postá-la aqui. Infelizmente, se trata de uma carta anônima, porém, seu conteúdo deve ser partilhado e levado para dentro da cabeça de todos nossos conhecidos, para que, cada dia mais, o povo brasileiro consiga questionar esse tipo de relação arbitrária.

Boa leitura e, por favor, passe o recado adiante.

"Senhores Diretores do Bradesco,

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de
combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..

Além disso, me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra 'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito' - equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro
depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns Gerentes
inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.

Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a
manutenção da conta' semelhante àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é
muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que
os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo
o que estão cobrando está devidamente coberto por lei,
regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..

Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas.!?!"